As redes sociais são uma ótima fonte de entretenimento e divulgação de conteúdos. O problema é que nem sempre as informações bem interpretadas, por isso, é importante filtrar o que se lê e sempre buscar a opinião de profissionais da área em questão. Com relação à medicina, essas informações usadas de maneira equivocada podem causar ou agravar problemas de saúde. Recentemente, informações equivocadas a respeito do Omeprazol – principal medicamento utilizado no tratamento de refluxo gastroesofágico (DRE), gastrite e até úlceras pépticas –, atribuindo-lhe efeitos colaterais que não procedem, com base em estudos ainda não definitivos.
COMO O OMEPRAZOL FUNCIONA NO TRATAMENTO DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Omeprazol é uma substância que inibe a produção da enzima H+, K+ – ATPase, conhecida domo “bomba de prótons”, provocando a diminuição de ácido gástrico. Hoje, no mercado, há seis drogas que agem como inibidores da bomba de prótons: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, esomeprazol e dexlansoprazol.
Ao inibir a produção de ácido gástrico, o Omeprazol permite a cicatrização de lesões e alivia queimação que tanto aflige os pacientes com DRE. Além disso, o medicamento apresenta excelente eficácia também no tratamento de úlceras e gastrites, e é utilizado em alguns casos na prevenção de sangramento gastrointestinais.
CUIDADOS AO UTILIZAR OMEPRAZOL
Como qualquer medicamento, o Omeprazol não deve ser utilizado sem a indicação e o acompanhamento médico, pois existem riscos associados ao seu uso.
Os efeitos adversos mais relatados são cefaleia, dor abdominal e diarreia. Os mais graves atingem menos de 0,1% dos pacientes, mas não são desconsiderados. Pessoas com sensibilidade ou alergia quaisquer substâncias da fórmula, crianças, gestantes ou lactantes não devem ingerir o medicamento, salvo em casos especiais.
O OmeprazoL pode interagir medicamentosamente com antifúngicos, anfetaminas, benzodiazepínicos e outras drogas. Desse modo, reforçamos a importância de manter o acompanhamento médico durante todo o tratamento.