Halitose é uma palavra que muitas vezes é confundida com mau hálito, mas que se difere dele por se tratar de uma disfunção orgânica ou patológica (crônica). O mau hálito é uma condição passageira, muitas vezes decorrente de alimentação, desidratação ou uso de algum medicamento. Todo mundo conhece alguém que sofre de halitose, e talvez você mesmo tenha esse problema que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge cerca de 40% da população mundial.
Apesar de se tratar de uma condição comum, poucos conhecem a possibilidade de realizar a halimetria um exame para ajudar no tratamento da halitose. A partir dele é possível tratar e evitar situações constrangedoras tanto para quem tem quanto para quem convive com essas pessoas. Além do odor desagradável – que nem sempre é percebido por quem tem –, é difícil falar para alguém que essa pessoa está com mau hálito. Por isso, mais que uma disfunção do organismo, a halitose pode se tornar um problema psicológico, afetivo e social.
CAUSAS DA HALITOSE
As causas podem ser diversas:
– presença de cáries, gengivite, placas bacterianas e outros problemas decorrentes da má higiene bucal;
– doenças respiratórias, como sinusite e amidalite;
– doenças digestivas, como dispepsia, úlcera duodenal, neoplasias ou erupções gástricas;
– disfunções metabólicas, como diabetes, alterações hormonais e estresse;
– uso de drogas ou tabagismo;
– uso de alguns medicamentos, como anti-histamínicos, anfetaminas, tranquilizantes, diuréticos e outros que diminuem a salivação.
DIAGNÓSTICO
Um diagnóstico seguro é dado pela halimetria, um exame realizado por um aparelho chamado Halimeter, que detecta – por meio do ar expelido – a presença e quantifica os compostos sulfurados voláteis (CFV) em partes por bilhão (PPB). Alguns desses compostos voláteis, como o gás sulfidreto e os derivados de enxofre metil-mercaptana e dimetil-sulfeto, são os principais responsáveis pela halitose.
Esse exame é solicitado a pacientes que desejam diagnosticar a presença e a origem do mau hálito, para que possam realizar um tratamento adequado mais eficiente.
Procedimento
O Halimeter mede o ar expelido pela boca e narinas e acusa a presença de compostos sulfurados voláteis, os tipos e as quantidades, indicando o grau da halitose.
Além dessa medição, o paciente deve responder a um questionário que investiga possíveis causas e o tempo que convive com o problema. Juntamente a isso, são avaliadas as mucosas da cavidade oral e nasal, a presença de implantes ou próteses dentais, os hábitos do paciente, e a presença de doenças metabólicas.
Como complemento, o paciente deve realizar a sialometria, procedimento que consiste em mastigar uma peça de silicone por cinco minutos para que seja medido o fluxo e a qualidade da saliva.
Recomendações pré-exame
Antes de realizar a halimetria, os pacientes não devem ingerir alimentos com alho, cebola ou temperos com cheiro forte por 24 horas; não usar perfume nem nenhum produto com fragrância no dia do exame. Três horas antes do procedimento: não se alimentar, não fumar, não ingerir bebida alcoólica, não escovar os dentes nem usar fio denta, não mascar chicletes, balas ou pastilhas.
5 respostas
Olá, médicos de outras especialidades podem fazer este exame, aqui explicamos um pouco mais. https://gastrica.com.br/exames/exame-de-halimetria/
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