Como o acompanhamento psicológico atua no processo de emagrecimento?

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A obesidade é um dos maiores desafios para a saúde pública de países desenvolvidos ou subdesenvolvidos do século XXI. O problema já atinge em torno 600 milhões de pessoas no mundo e 30 milhões somente no Brasil e, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de adultos obesos no planeta deve ultrapassar os 700 milhões já em 2025, e 2,3 bilhões de pessoas deverão ter sobrepeso. A obesidade e o sobrepeso são fatores agravantes – e algumas vezes determinantes – para algumas doenças como diabetes, câncer e hipertensão arterial, podendo levar a óbito. Por se tratar de um problema grave, as pesquisas em tratamentos contra a obesidade são constantes e, todo ano, muitas técnicas são propostas ou aperfeiçoadas.

Dentre os estudos, os que endossam a importância do tratamento multidisciplinar – com médico, nutricionista, psicólogo e educador físico – ganham espaço na academia e em congressos, seminários e clínicas, pois tratam o paciente de forma global, respeitando as suas necessidades individuais, e, assim, atinge melhores resultados. Partindo dessa premissa, o acompanhamento psicológico para pacientes obesos tem sido cada vez mais recomendado.

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A obesidade está relacionada a fatores genéticos, socioeconômicos, culturais, metabólicos, comportamentais etc., e todos eles devem ser considerados ao longo do processo de emagrecimento, desde a primeira consulta e exames preliminares, principalmente nos casos em que há indicação de intervenções como a colocação de balão intragástrico e a cirurgia bariátrica.

 

A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO PARA O EMAGRECIMENTO

Mesmo com muitas doenças relacionadas ao sobrepeso e à obesidade, a aparência física é um dos motivos que mais leva pessoas a buscarem tratamento para emagrecer, e é essa questão a que mais exige acompanhamento psicológico tanto antes quanto depois do processo de emagrecimento.

A sociedade impõe padrões estéticos que variam ao longo das décadas, principalmente relacionados ao corpo feminino, pois são as mulheres quem mais sofre pressão sociocultural para responderem a esses modelos que, muitas vezes, geram cobranças excessivas. No início do século XX, o ideal de beleza eram corpos mais fornidos; já nos anos 1990, o modelo de beleza era excessivamente magro, e transtornos alimentares, como a anorexia e a bulimia, chegaram a ser romantizados, principalmente por jovens; hoje, o se preza é o aspecto saudável do corpo (de preferência, acompanhado de uma mente sadia).

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A busca por esses padrões deve ser levada em consideração quando se busca auxílio médico para perda de peso, pois são muitas as questões a serem pensadas: Até que ponto é possível corresponder às expectativas do paciente? Como o paciente vai enfrentar as reações de parentes, amigos, cônjuges e conhecidos? De que forma cuidar para que não haja ansiedade nem frustração antes, durante e após o tratamento? Como o paciente vai se relacionar com o próprio corpo após uma perda significativa de peso?

 

Relação com os alimentos

A relação que as pessoas têm com os alimentos merece ser observada caso a caso. Muitas vezes, acabamos comendo sem ter fome, por impulso, estresse, ansiedade, depressão etc., ou seja “descontamos na comida” muitos sentimentos que deviam ser tratados de outras maneiras.

Para pacientes em tratamento contra o sobrepeso e a obesidade, é fundamental identificar os estímulos que possam ser confundidos com fome e que possam levar à compulsão por comida e abordá-los de outra maneira.

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Aceitação da nova imagem

O acompanhamento psicológico busca, entre outras demandas, dar suporte para o paciente, a fim de que ele consiga se relacionar da melhor forma com seu novo corpo, sua nova imagem e com a reação das pessoas em relação a essa imagem, principalmente quando há grande perda de peso em curto espaço de tempo, em seis meses ou um ano – como ocorre em muitos pacientes de cirurgia bariátrica ou balão intragástrico.

É importante que o paciente tenha metas em curto, médio e longo prazo, e que busque cumpri-las com disciplina, mas sem criar expectativas que podem gerar frustrações. As metas devem ser reais e objetivas, e o psicólogo deve ser capaz de levar o paciente aceitar o seu corpo e não sonhar com imagens irreais de “capa de revista”.

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Persistência nos novos hábitos

O emagrecimento efetivo e duradouro só é possível quando o paciente abandona hábitos nocivos e adota uma rotina mais saudável, com alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos.

É importante saber lidar com possíveis deslizes e frustrações, que são inerentes ao ser humano, para manter-se firme nas estratégias de emagrecimento e recomendações prescritas por pelo médico e/ou nutricionista, e ter um acompanhamento psicológico também é importante para esse processo.

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Dr Eduardo Usuy Jr

Médico Endoscopista e Gastroenterologista. Diretor Técnico das Clínicas Gástrica Usuy em Florianópolis.

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